Minha amiga Moleca Lunar, você com todas essas tristezas, alegrias, choros, vontades e risos, tem sido uma constante em meus dias (e noites, quando conversamos tantas vezes...) Sei de seus dramas e vou tentando entender cada pecinha do que aflige você... Das confusões internas que ficam fazendo a gente refletir (e rir, por que não?) sobre se amar é bom, ruim ou uma mal necessário em nossas vidinhas de pequenos micróbios desse universo doido.
Não te fiz um depoimento, porque acho que mereces bem mais... Merece um abraço forte de amiga, duma amizade que podia ter sido abalada, mas que resistiu e na qual teimo em confiar sempre, pois seu olhar límpido e por vezes tristonho (como naquele dia do ENEH, bem lembro eu, quando conheci você e achei suuuuper "se achenta", rs, lembra?) continua me passando boas vibrações que ciúme nenhum consegue alcançar.
Admiro seu amor, seu amor tranqüilo, descontínuo, complexo e aterrador... Que, intenso, se apoderou de você e de outras vidas. Na tranqüilidade dos que sabem que vão sofrer por conta da distância, entendo sua tristeza e suas saudades... Seu "não quero obrigar ninguém a me amar" me parece uma forma de fugir, mas também de se auto proteger. E me parece que tomas o remédio que deveria ser dado à outra pessoa. à alguém que tem o comportamento do qual tu tanto foges...
Assim como a Lua que te apelida, tens várias fases... e te encontro, assim, por vezes, plena, por outras, tristonha, em alguns momentos vazia de ti, solitária e, em outros, fênix que renasce, cheia de uma vitalidade e confiança que me provocam uma grande admiração. Agora estás transitando por todas as suas fases numa velocidade incrível de apenas algumas horas de uma para a outra... Mas sei que isso vai se acalmar aos poucos, váis te reinventar cada vez que for preciso, até que, camaleoa que és, esteja bem consigo mesma.
E não hei de me preocupar, pois sei que você consegue. Sinto essa energia em você, Thai. E lembro que problemas sentimentais, todos sempre tem, aos montes... Pois aqueles que não os tem, que se julgam plenos e felizes todo o tempo são, na verdade, apenas mortos que esqueceram de se enterrar, pois o amor, aaah... o amor inquieta e quem não se in quieta diante dele, não o sente de verdade...
Sempre vai ter alguém pra chutar você, pra tacar o dedo nas suas feridas. Mas eu espero estar sempre entre os que vão trazer curativos pressas feridas e dar uns cascudos em quem magoou você. [/amiga super protetora ATIVAR!]. Sério: Essa coisa toda, da tristeza, do pesar inegável, das lágrimas por um amor que foi maravilhoso por sete dias, que foi a perfeição dentro do que nunca há de ser perfeito, pois se acaba, isso tudo, sei, váis colocar num a caixinha e olhar com carinho, pois não sei quem foi que disse, mas..."Não há mal que dure pra sempre, não há dor que não se acabe..." A música nos diz "tristeza não tem fim, felicidade, sim"... pra mim, tristeza e felicidade não tem fim nem começo, elas estão ali, juntinhas no mesmo potinho de geléia, pra quando vc pegar uma colherada, sentir o doce de uma e o amargo da outra e querer sempre mais, por que ser triste também é necessário...
A música que coloquei ali em cima, amanheci com ela na cabeça, lembrando de ti, por conta das tuas histórias tão densas... Toda a letra dela, aliás. Ainda vou explicar isso tudo bonitinho, mas hoje, incrivelmente, não conseguirei explicar, apenas sentir que essa música é "sua", lembra você... E talvez eu nem precise explicar, tão "na cara" que ela me parece. Será que você já não postou essa? Ainda verei!Rs. (Poxa, até de "estrelas" ela fala, lálálá-lá!)
As conversas da gente me fazem muito bem, me fazem ver que eu, desmiolada como sou, consigo dar conselhos, rs! Mas não só isso... Me ajudam a ver o quanto de bonito tem numa amizade que se desenvolveu por acaso, já passou por um graaaande mal entendido e que permanece aqui, com um espação no meu s2 [/que coisa "restart", iga!]
E aqui, num blog de alguém que não é lá muito boa pra organizar idéias, onde as palavras se confundem e os temas nunca ficam muito bem especificados, apenas digo isso: Moleca Lunar, sempre terá uma pequena Diaba pra contar.
